Giovanna S. Dezotti

Sim. Sim. Sim. Que filmes de terror deixam sempre a gente com uma pulga atrás da orelha,
todos já sabemos. Seja filmes com fantasmas ou assassinos em série, esse gênero causa uma turbulência de sentimentos, que vão de raiva ao medo. Mesmo sabendo que não são reais as cenas e até mesmo assistindo ao making-off, ainda temos a sensação de que aquilo vai acontecer.
Para entender um pouco mais como nosso cérebro reage à filmes de terror, cientistas da
Universidade de Turku, na Finlândia, escolheram – dentre uma lista com os 100 filmes de terror mais populares, considerando se os participantes já haviam assistido e os sustos durante o filme – os filmes Invocação do Mal e Sobrenatural e selecionaram 37 pessoas para assistir aos longas.
Durante a exibição, foram capturadas imagens de ressonância magnética dos participantes.
Os focos principais foram dois tipos de medo: o de expectativas (sabe quando a gente tem aquela sensação de que algo ruim vai acontecer? Exatamente.) e o susto.
Ao analisar as imagens, eles perceberam que as áreas do cérebro que tiveram um aumento
na atividade, foram as mesmas de uma situação real de perigo: no primeiro caso, houve um
aumento nas percepções visual e auditiva e no segundo, na parte do cérebro relacionada com a
tomada de decisões e processamento de emoções.
Além disso, fizeram outra descoberta interessante: quanto mais assustador as pessoas
achavam que o filme era – de preferência com assombrações e coisas que não vemos, mais provável era que a agradasse. Incrível, não? Nosso cérebro está sempre antecipando e nos preparando para situações de ameaça real e não há nada que simule tão bem quanto um bom e velho filme de terror.
Fonte:
https://www.sciencedaily.com/releases/2020/01/200124104518.htm
Fonte da imagem:
https://www.google.com/urlsa=i&url=https%3A%2F%2Fveja.abril.com.br%2Fciencia%2Ffilmes-de-terror-fazem-cerebro-reviver-experiencias-ruins%2F&psig=AOvVaw0iLhgZaIdNZr9LfTxP4mK6&ust=1625358006411000&source=images&cd=vfe&ved=0CAcQjRxqFwoTCMiDuMfQxfECFQAAAAAdAAAAABAD